3 de setembro de 2013

[FANFIC] - CAPÍTULO 55: ANYTHING COULD HAPPEN




Lauren pov. Puta merda. - Calma, sou eu. - Zayn disse, rindo enquanto e aparecia na minha frente. Suspirei aliviada. - Você me assustou. - Eu disse, com a mão no peito. - Eu sei. - Ele disse, e sorriu travesso. Lindo. - Mas então, Lauren, o que está fazendo sozinha aqui? É perigoso. - Queria tomar um ar. - Dei de ombros. - E você? O que está fazendo sozinho aqui? É perigoso. - Repeti sua fala e ele riu. - Vim acompanhar minha namorada até o carro, e, bom, fumar um cigarro. - Eu a conheci hoje. Ela é muito legal. - Comentei. Havia conhecido Perrie antes de vir pra cá, e nos demos muito bem. Ela é muito engraçada. E tem um namorado lindo, diga-se de passagem. - Quer dar uma volta? - Zayn perguntou de supetão, quebrando o silêncio. - Volta? - É. Você tá tão animada quanto eu pra essa festa. - Ele disse e riu. Ponderei a ideia. - Apenas como amigos, okay? Eu amo minha namorada. - Explicou um pouco desajeitado e eu ri. - Okay, mas não me sequestre. - Eu disse e nós seguimos até seu carro, rindo. Duas horas depois... Estávamos rindo que nem dois malucos de algo que Zayn havia falado, e nesse pequeno tempo, tínhamos conversado sobre quase tudo. Ele era um cara super legal, apesar de toda essa pose de bad boy que ele insistia em manter. Havia me dito que esse era o "seu charme". - Eu acho suas tatuagens super legais. - Comentei enquanto comíamos batata-frita no carro. - Sério? - Aham. - Curte tatuagens, então? - Aparentemente. - Comentei enquanto arqueava uma sobrancelha e ele rolou os olhos, rindo. - Já pensou em fazer uma? - Perguntou. - Sim. Na verdade, eu quero muito tatuar uma libélula. - Eu disse, apontando pro lugar onde queria tatuar. - Mas nunca deu. - Hm. - Ficamos um tempo em silêncio, comendo. - Quer fazer agora? - Perguntou, animado. Doido. - Agora? - Perguntei, confusa. Onde esse retardado ia arranjar um tatuador, dez horas da noite? - É, agora. Eu tenho um amigo tatuador por aqui, ele abre o estúdio pra mim agora. - Explicou, mexendo os braços, como se eu fosse retardada. Merece um tapa. - Okay, vamos. - Respondi, sorrindo. Me animei imediatamente. Seguimos por algumas ruas, até chegarmos ao estúdio. Zayn ligou para o amigo e algum tempo depois, ele apareceu. Era um homem forte, careca e totalmente tatuado. Descemos do carro e fomos até o amigo de Zayn. - E aí Rick?! - Zayn cumprimentou o homem com um abraço e eles conversaram por um tempo, até Rick lembrar da minha existência. - E quem é a mocinha? - Mocinha é tua mãe. Eu tenho dezessete anos, tiozão. - Ah, essa é a Lauren, uma amiga minha. - Agora lembrou de mim. - Ela veio fazer uma tatuagem. - Disse sorrindo. - Olá. - Eu disse, acanhada. O tal Rick era intimidante. - Oh, sim. Venham, vamos entrar. - Rick disse, e nós o acompanhamos até o interior do estúdio. Haviam fotos e revistas de tatuagens por todos os lados, uma maca, eu acho, e todo o equipamento de Rick. - Coloquem a máscara, é questão de higiene. - Rick explicou, nos dando duas máscaras e colocando a sua. Vestiu duas luvas cirúrgicas logo após. - Pois bem, onde vai ser? - Perguntou, me fitando. - Aqui. - Apontei para o meu pulso. - É uma libélula. - Okay. - Limpou a área e enquanto isso, discutimos um pouco as minhas preferências sobre a tatuagem. - Pronta? - Perguntou com aquele troço perto da meu pulso. Que Jesus estaja comigo. - Pronta. No começo, senti algumas pontadas, e doeu um pouco mais quando a tinta foi aplicada, mas nada que eu não pudesse suportar. Zayn ficou no meu lado, conversando comigo durante todo o processo. O lado ruim, era que eu mal podia me mexer. - Aqui. - Rick disse, ao terminar. Observei a pequena libélula, encantada, antes de ele fazer o curativo. Estava radiante. - Muito obrigada. - Eu agradeci com um sorriso, quase explodindo minha cara. - De nada, moça. Volte quando quiser. - Rick respondeu sorrindo e me surpreendendo com um abraço caloroso. - Vamos, vou te levar em casa. - Zayn disse, rindo da minha cara. Nos despedimos de Rick e fomos embora. Ensinei o endereço a ele, e pouco tempo depois, estávamos na frente da minha casa. - Obrigada por hoje. Eu me diverti muito. - Agradeci. - Estamos aqui pra isso. - Ele disse e nós rimos. Dei-lhe um abraço e saí do carro, ele esperou eu entrar, e foi embora. Abri a porta de casa, enquanto olhava o relógio, e caralho, era quase meia-noite. - Lauren. Michele. Jauregui. Posso saber onde diabos você estava? - Camila perguntou, visivelmente furiosa. É, eu estava ferrada.

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