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Narrador pov. Lauren entrou no quarto abrindo a porta com força, estava cega de raiva e tentava ao máximo se segurar e não voltar lá, para acabar com a raça de Drew. - Lolo? - Escutou a voz doce de Camila e quase se derreteu com o tom infantil. - Oi, Camz. - Camila entrou e fechou a porta atrás de si. Observou Lauren por um instante, avaliando silenciosamente se era o momento para conversar. - Ainda tá com muita raiva? - Perguntou, mexendo nos dedos das mãos. Parecia uma criança. - Não de você, meu amor. Dele sim. Quero quebrar o pescoço daquele imbecil. - Lauren estava tão concentrada em xingar Drew que por pouco, não percebeu os olhos de Camila brilhando. - O que foi? - Você... - O que tem? - Me chamou de "meu amor" - Falou entre uma risadinha e foi impossível não sorrir com a cena. Lauren sentou na pontinha da cama, para não molha-la inteira. - Vem cá. - Chamou e Camila foi até ela, sentando no seu colo. - Meu amor. - Disse baixinho e recebeu um selinho demorado da morena. - Você tá com gosto de suco de laranja. - Camila comentou, rindo e Lauren fez uma careta. - Vou tomar banho. - Falou, tirando Camila de seu colo e se dirigindo ao banheiro. - Quer vir? - Perguntou, com um sorriso malicioso. - Pode ir tirando o cavalinho da chuva, Jauregui. - Camila respondeu rindo e estava saindo do quarto quando ouviu Lauren gritar um "Você corta o meu barato".
Lauren pov
- Vou sair com a Vero. - Gritei para as meninas enquanto estava saindo de casa. Vero me esperava em seu carro, estava vindo passar uns dias em Los Angeles, porque não aguentou de saudades dessa gostosa de olhos verdes que sou eu. - Fala vagabunda - Me cumprimentou, carinhosamente. - Oi prostituta. - Eu, mais fofa ainda, falei enquanto a abraçava e entrava no carro. Cerca de vinte minutos depois, ainda estávamos no carro, conversando sobre tudo, inclusive sobre mim e Camila. - Pera aí, deixa eu ver se entendi. Vocês sumiram da festa e treparam em cima da mesa de bilhar?! - Perguntou, a anta. - Não, seu estrupício. Nós não transamos. Só quase. - Então foi uma pré-trepada? - Perguntou, com os olhos fixos na rua, tão naturalmente quanto se fala do clima. - Acho que pode-se dizer que sim. - Respondi. - Duas sacanas, vocês duas. Eu prentendia jogar naquela mesa ainda. - Resmungou e eu gargalhei. - A mesa ainda está lá, baby. - Provoquei e ela me olhou com um falso desprezo. - Depois de tudo aquilo, eu me recuso. - Ficamos um tempo caladas e a retardada começou a rir do além. - O que foi, sapatona? - NOSSA Jauregui. Você come a Cabello na mesa de bilhar e eu sou a sapatona, okay, tá certa. - Respondeu, rolando os olhos. Chegamos no starbucks e sentamos numa mesa qualquer. - Vai me dizer do que tava rindo? - Perguntei impaciente. - Da galhada do Austin. - Gargalhou e eu ri. - Sério cadela, não vou conseguir olhar pra ele sem rir. - Te digo o mesmo. - Respondi. Conversamos mais um pouco e o garçom (muito bonito, diga-se de passagem) veio nos atender. - Bom dia senhoritas, o que desejam? - Perguntou. - Eu quero apenas um café. - Respondi. - Eu quero um muffin de chocolate, uma coca-cola, e o garçom, se for possível. - Vero disse maliciosamente, e o garçom riu, totalmente sem graça. Ela realmente nunca mudava.


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